"Escrevo para expressar minha indignação e para alertar os frequentadores do Sesc Pompeia, assim como as autoridades competentes, quanto à presença de supostos guardadores de carros nos arredores do local. Na noite de 22/01 eu e minha mulher fomos ao Sesc para assistir a um show e paramos o carro na Rua Barão do Bananal, a um quarteirão de distância. Fomos abordados por um sujeito (que usava um tom ameaçador) que disse que tomaria conta do carro até o fim do espetáculo, porém deveríamos "acertar" com ele antecipadamente R$ 10,00 pelo serviço. Para nosso azar, os ingressos já haviam se esgotado e imediatamente retornamos ao carro e para pedir nosso dinheiro de volta. Mas o sujeito já não estava lá. Não basta um contribuinte ser impelido a gastar R$ 10,00 para estacionar seu carro em via pública, sob a ameaça de ter seu carro danificado (seja pelo próprio sujeito que o aborda, como forma de retaliação; seja por um assaltante), ele ainda fica à mercê de golpistas que se passam por guardadores de carro. Onde está a fiscalização? Onde está a repressão aos guardadores ilegais?"
Segundo o jornal, a Polícia Militar esclarece que a atuação dos flanelinhas configurará ação de polícia quando ocorre extorsão, roubo, constrangimento ilegal etc. As pessoas que se sentirem ameaçadas ou intimidadas deverão contatar a Polícia Militar pelo telefone 190 ou acionar o policial que estiver mais próximo. E que não havendo vítima não está configurado o delito. O policial só pode efetuar prisão em flagrante delito ou em cumprimento a mandado judicial.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 29 de janeiro de 2009