As 28 marcas representadas pela Abeiva (como as alemãs BMW e Audi, as inglesas Bentley, Jaguar e Land Rover, a americana Chrysler, a sueca Volvo e também chinesas como a Lifan, Effa e JAC) encerraram maio com 12.388 unidades vendidas. Em maio de 2011, o emplacamento no mês havia sido de 19.277 unidades, destaca o UOL.
O aumento da alíquota do IPI para importados (medida de setembro de 2011, mas que ainda rege o desempenho do segmento) e a alta do dólar no ano são apontados como principais causas das perdas no período, mas a Abeiva não deixou de fazer críticas ao comportamento do governo, que seguiria beneficiando as montadoras nacionais, na leitura da entidade.
"Depois do pacote de incentivos anunciado no dia 21 de maio, de redução da alíquota do IPI para carros de 1.0 de 7% para 0, veículos de 1 a 2 litros de 11% para 5,5% (para modelos flex) e de 13% para 6,5%, somente as montadoras se beneficiaram", afirmou Flavio Padovan, que acumula as funções de presidente da Abeiva e diretor-presidente da Jaguar Land Rover do Brasil. "Os carros importados tiveram redução (de alíquota), mas de 37% para 30% no carro de 1 litro e de 41% e 43% para 35,5% e 36,5%, respectivamente, para veículos de 1 a 2 litros flex fuel e gasolina, sem levar em conta a alta do dólar."
Ruim para todos
Ainda de acordo com a Abeiva, o recuo do restante do mercado de automóveis de janeiro a maio foi de apenas 4,4%, enquanto a reaceleração no último mês chegou 12,1%. Este índice, de fato, foi indicado pela Fenabrave (entidade que reúne os distribuidores de carros no Brasil), que apontou a venda total de 274.490 carros de passeio e veículos comerciais leves no último mês. No ano, foi registrado um total de 1.295.913 emplacamentos, contra 1.350.987 unidades do começo de 2011 (baixa de 4,37%).
Fonte: UOL, 11 de junho de 2012