Nos bastidores, as montadoras trabalham com a prorrogação do benefício até outubro, embora o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tenha dito que o prazo previsto inicialmente, até dia 31, está mantido.
Nos sete meses do ano, as vendas somam 2,081 milhões de veículos, alta de 1,85% em relação a igual período de 2011. Nos cinco meses anteriores (de fevereiro a junho), o saldo comparativo de um ano para outro foi negativo.
Só o segmento de automóveis e comerciais leves, beneficiado pelo IPI menor a partir do fim de maio, contabilizou 351,5 mil licenciamentos em julho, 22% a mais que no mesmo mês de 2011 e 3,1% maior que junho passado. No acumulado do ano, as vendas somam 1,983 milhão de unidades, alta de quase 3% ante o mesmo período de 2011, de acordo com dados obtidos no mercado.
Alguns modelos estão em falta. Na semana passada, a Fiat anunciou a contratação de 600 funcionários para ampliar a produção de 3 mil para 3.150 carros por dia na fábrica de Betim (MG). Entre os modelos da marca indisponíveis para pronta entrega estão versões de Palio e Grand Siena, com espera de três a quatro semanas, segundo a montadora. Lojistas falam em prazos ainda mais longos.
Entre as montadoras, a Fiat encerrou julho com participação recorde de 23,9% nas vendas de automóveis e comerciais leves. A Volkswagen ficou com 22,3%, a GM com 16,9% e a Ford com 8,4%. Os modelos mais vendidos foram Gol (29,4 mil), Uno (28,2 mil), Fox (19,5 mil), Palio (17,9 mil) e Celta (13,6 mil).
Fonte: O Estado de S. Paulo, 2 de agosto de 2012