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Trânsito e estresse são temas correlacionados atualmente. E é uma relação cíclica, sem causa e efeito delimitados. Um ajuda a alimentar o outro. Segundo o portal G1, essa é parte da explicação sobre o fenômeno pelo qual passamos da doutora em psicologia de trânsito e diretora do Departamento de Psicologia da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, Raquel Almqvist.
Segundo a especialista, é possível identificar dois tipos de estresse: o físico e o psicológico. O físico é a exaustão do organismo por alguma atividade, como um excesso na malhação. Já o psicológico é o "esforço do corpo humano para enfrentar situações conflitantes". E é exatamente esse último tipo de estresse que preocupa estudiosos do trânsito.
De acordo com Raquel, um sintoma verificado em humanos, principalmente em homens, é a busca por sensações. Essa busca pode ultrapassar os limites do bom senso, sendo que a pessoa se sente desafiada a tentar, cada vez mais, ser mais imprudente. No trânsito, é possível identificar, segundo a doutora, o desafio em relação à velocidade. Normalmente, as pessoas com esse sintoma não conseguem seguir uma rotina e se tornam inquietas. Nesse momento, elas buscam uma situação de risco. Dentre as mais comuns está o consumo de álcool e drogas antes de dirigir.
Mas a relação do estresse com o trânsito é muito orgânica. Atualmente, não é possível, segundo Raquel, dizer se o motorista estressado causa o caos no trânsito ou se o condutor fica estressado por causa do caos no trânsito. As duas coisas acontecem simultaneamente e se realimentam. O motorista chega estressado no trânsito, que o deixa mais ansioso e irritado, e assim cria-se um ciclo.
"Nos congestionamentos, o trânsito contribui para o aumento do estresse. O motorista não tem opção. Não tem como fugir do trânsito. Então, o que ele pode fazer é se adaptar à situação. Se em um trajeto ele levava meia hora para cumprir, e hoje ele gasta uma hora, é preciso que ele saia então uma hora antes do compromisso. Isso pode evitar uma situação de estresse. Ou buscar uma rota alternativa", orientou Raquel.
Sem apresentar dados, a doutora disse que estatísticas estudadas pela Abramet dão conta que o homem é, geralmente, mais afetado pelo estresse e demonstra mais sinais desse desequilíbrio, como agressividade, falta de atenção, ansiedade, também no trânsito.
Para aliviar o estresse, a doutora recomenda atividades físicas, que são capazes de causar uma sensação de relaxamento psicológico, mesmo que o exercício exija muito do corpo.
Fonte: Globominas, 4 de setembro de 2009

Categoria: Geral


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