De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, entre junho de 2008 - mês em que entrou em vigor a lei que prevê até detenção para quem mistura álcool e direção - e junho de 2009, houve redução de 18,9% no número de vítimas do trânsito atendidas em 30 hospitais da Capital e Grande São Paulo. O balanço é referente aos casos mais simples, de quem precisou de raio X, curativos ou atendimento superficial.
Com esse perfil de atendimento, afirma o governo estadual, foram em média 1.440 pacientes a menos registrados por mês no primeiro ano da Lei Seca. Os recursos não utilizados nessa parcela foram revertidos para o novo hospital, batizado de Lucy Montoro. A área da reabilitação física é um dos principais gargalos da saúde pública e, hoje, o trânsito, mais do que as armas de fogo, é considerado o principal responsável pelos casos de paraplegia e tetraplegia em São Paulo.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 4 de setembro de 2009