Essa área reservada para cobrança, no Centro, foi implantada no passado como solução beneficente, para atender aos meninos carentes da Escola Profissional e Social do Menor de Londrina, mas acabou norma estabelecida em lei. Tais menores, que eram empregados para operar na Zona Azul, agora não mais o são, embora o sistema ainda gere emprego e sirva à Escola.
A questão é delicada, porque um cidadão que está trabalhando não pode ficar monitorando o tempo e sair do trabalho para tirar o carro do lugar de duas em duas horas e, eventualmente, estacioná-lo ao lado ou girar até encontrar outra vaga. Uma prática que não resolverá a questão da rotatividade.
Para o jornal, em parceria com técnicos em engenharia de trânsito e com usuários mais experimentados do tráfego urbano, a CMTU precisa pensar numa solução que contemple os diferentes usos de veículos. E sugere uma tarifa mensal para quem precisa ficar estacionado durante todo o dia no mesmo local, além de limites estabelecidos pelo poder público para os valores cobrados pelos estacionamentos privados.
Fonte: Folha de Londrina (PR), 5 de maio de 2008