O Zoe, um hatchback, já teve 6 mil unidades vendidas na Europa em 11 países diferentes. No Brasil, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) adquiriu uma unidade e um Kangoo para testes. A companhia também foi uma das expositoras do Salão. ?Até o fim do ano compraremos mais seis veículos elétricos. A CPFL investirá R$ 6,5 milhões em seu Projeto de Mobilidade Elétrica no primeiro ano. Esse valor não é estanque e poderá aumentar?, afirma o gerente do projeto, Vasco Vilela.
A fabricante Eletra, em parceria com a Mercedes-Benz, levou à feira o ônibus HíbridoBR, que conta com duas fontes de energia: o motor elétrico, responsável pela movimentação do ônibus, e o propulsor a diesel, que além de ser menor que o aplicado a um veículo similar opera em rotação constante. Isso reduz a emissão de poluentes, pois nas acelerações é o motor elétrico que atua.
Um banco de baterias tracionárias complementa a energia disponível para o motor elétrico, quando necessário. Em cada parada, seja para entrada ou saída de passageiros ou nos semáforos, o grupo motor gerador recarrega as baterias por frenagens regenerativas. As baterias são fabricadas no Brasil pela Moura.
A fabricante de componentes TE Connectivity, que fornece itens para as montadoras de automóveis instaladas no Brasil, mostrou no salão aquilo que ela tem no exterior para carros elétricos. Segundo o coordenador de marketing de produto da companhia, Wilson Nogueira, o objetivo é mostrar aos fabricantes de trólebus e de outros veículos elétricos nacionais o que já existe lá fora.
Outros nomes conhecidos na cadeia automotiva estiveram na feira, a fabricante de baterias Moura e a Weg, que produz motores elétricos. Passaram de dez os expositores de motonetas, bicicletas e triciclos elétricos.
Fonte: Automotive Business, 10 de setembro de 2013