Com um escritório na Saldanha Marinho, a advogada Sanaa Chaoud organizou um abaixo-assinado contra os cortes na Área Azul e conseguiu 35 adesões. Ela pretendia entregar o documento a um vereador. ?Fiz um investimento alto para mudar para cá e meus filhos estudam em uma escola no quarteirão de cima. O pessoal da Prefeitura tirou a placa de embarque e desembarque que tinha na porta da escola e ficou muito perigoso.?
A solução encontrada por lojistas da General Carneiro foi fazer um convênio com um estacionamento particular da rua. ?Nas duas primeiras semanas (dos cortes), parou totalmente o movimento da loja. Agora melhorou um pouco, porque fizemos convênio com o estacionamento aqui em frente?, disse a gerente de uma loja de roupas, Érica dos Reis Silva.
As reclamações dos comerciantes da rua Doutor Júlio Cardoso vão além de questões comerciais. ?É um absurdo a velocidade com que os carros estão passando por aqui. Ficou bem mais perigoso?, disse a proprietária de uma copiadora, Elizabete Messias.
O secretário municipal de Segurança e Cidadania, Sérgio Buranelli, disse que tentou ouvir a opinião dos comerciantes. ?Fizemos uma audiência pública, esperamos os comerciantes, mas, infelizmente, não sei por que motivo eles não compareceram. Na área central, não tem muito o que fazer a não ser impedir estacionar, já que as ruas são estreitas.?
Fonte: Comércio da Franca (Franca-SP), 3 de setembro de 2013