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Uma pessoa é atropelada a cada seis horas na capital baiana. Somente este ano, foram 780 atropelos, segundo dados da Transalvador. Do total, 50 pessoas morreram. No dia 6, um homem de 42 anos morreu atropelado perto do bairro de Castelo Branco, ainda na BR-324. Segundo o G1, o acidente ocorreu no km-621. A vítima teria atravessado a pista, foi atingida por um carro e morreu na hora. Minutos depois do acidente já havia pessoas se arriscando, mesmo com uma passarela a poucos metros.
Já na avenida Suburbana, onde o movimento de carros é intenso, os pedestres insistem em não usar a faixa. "É a pressa para ir logo para casa", justifica o servente Luís Carvalho. Uma mulher caminha pela pista e atravessa com um bebê no colo.
A avenida não tem nenhuma passarela. O aposentado Emanuel e a pensionista Mariza Fidélis, que passam pelo local quase todo dia, têm medo até de atravessar na faixa. "Às vezes os motoristas não esperam. Eles adiantam o lado deles e a gente é arriscado a ser atropelado, mesmo na faixa", afirma.
A equipe de reportagem flagrou a passagem de uma moto sobre a faixa junto com os pedestres e motoristas de ônibus que desrespeitam o sinal vermelho. "Os motoristas não prestam atenção às sinaleiras. Mesmo fechadas, eles passam assim mesmo", observa a diarista Iris Souza. Na semana passada, um idoso morreu atropelado por um homem na avenida Otávio Mangabeira, no bairro Boca do Rio.
Segundo a Transalvador, as avenidas mais perigosas da capital são Suburbana, Vasco da Gama, ACM, Paralela e Otávio Mangabeira. Na avenida Paralela, que possui passarela, operários da construção civil se arriscam mesmo sabendo que alguns colegas já se acidentaram.
O especialista Elmo Felzemburg afirma que a população "carece" de educação no trânsito, mas ressalva a dificuldade de deslocamento por conta do mapeamento do trânsito de Salvador. "Nós temos evidentemente uma população que carece ainda um pouco mais de educação em seu comportamento no trânsito, mas a nossa infraestrutura também é constituída de verdadeiras armadilhas para que as pessoas sofram acidente diariamente", diz.
Fonte: portal G1, 6 de julho de 2012

Categoria: Geral


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