Segundo o G1, é o que espera também a maioria dos motoristas que reclama dos preços cobrados hoje em todo o Estado. A viagem de Rio Preto a São Paulo capital, por exemplo, é uma das mais caras do país por conta dos pedágios. Hoje, o motorista gasta, ida e volta, R$ 140.
De acordo com a Artesp, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo, com o novo projeto o motorista vai pagar apenas pelo trecho percorrido. Em alguns trechos a economia pode chegar até a 50%.
Com o novo sistema, as cabines de cobrança de pedágio não vão mais existir. Ao longo das estradas, devem ser instaladas antenas, que farão a leitura automática do equipamento instalado no carro, parecido com o já utilizado no sistema Sem Parar.
Os equipamentos serão mais modernos e baratos e isso refletirá na redução de custos para os motoristas. A substituição desses aparelhos vai começar no ano que vem e deverá ser concluída até o mês de novembro de 2014.
Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Rio Preto e região, Kagio Miura, o novo sistema, se for realmente do jeito anunciado, será muito bom para todos os motoristas. O novo sistema também deverá aliviar o movimento nas estradas vicinais.
Cobrança proporcional
O novo sistema começará a ser testado na Rodovia Santos Dumont, SP 75, no trecho entre Itu (km 15) e Campinas (km 77,6). "O Sistema Ponto a Ponto funcionará com a instalação de pórticos com antenas ao longo da via. Os pórticos fazem a leitura automática das tags 915 MHz instaladas nos veículos, os identifica e registra a cobrança de valor proporcional ao que efetivamente for percorrido. Cada pórtico é uma espécie de praça de pedágio virtual, sem barreiras e cabines de cobrança", explica a Artesp.
A agência diz que o usuário que sair de Indaiatuba com destino a Campinas pagará R$ 4 em vez dos R$ 10,10 cobrados atualmente. "Haverá uma redução de mais de 60% na tarifa. A cada pórtico ultrapassado será somado o valor correspondente ao trecho percorrido", afirma.
Fonte: portal G1, 15 de março de 2012