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A indústria automobilística bateu recorde de produção e vendas no primeiro trimestre, mas já vê sinais de alerta por causa das medidas adotadas pelo Banco Central para conter o crédito e, consequentemente, o consumo. "Continuamos crescendo, mas sem o mesmo vigor", disse dia 7 de abril o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, as medidas iniciadas em dezembro tiveram maior impacto na venda de carros nacionais, que têm como âncora os modelos com motor 1.0. Eles representam 45,8% das vendas, mas já tiveram participação acima de 50%. É nesse segmento que se concentra a maior parte das vendas à nova classe C, apontada como responsável pela alta do consumo no País. Também é a faixa que mais compra carros com financiamentos em longo prazo, a mais afetada pelas medidas.
De janeiro a março, foram licenciados 596,6 mil automóveis e comerciais leves nacionais, queda de 2,1% ante igual período de 2010, marcado pela corrida às lojas em razão do fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que vigorou por mais de um ano. As vendas de importados cresceram 28,2%, para 181,8 mil unidades.
Na soma, o número é 3,6% superior ao do primeiro trimestre de 2010. Incluindo caminhões e ônibus, o resultado é 4,7% maior, com 825,1 mil unidades. No primeiro bimestre, o ritmo de crescimento estava em 19,5%, após ter encerrado 2010 com vendas 11,9% acima do ano anterior (3,5 milhões de veículos).
"As medidas de contenção do crédito sem dúvida afetaram o crescimento, que poderia ser mais robusto do que os 4,7% registrados", afirmou Belini. O novo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado dia 6 de abril, também deve afetar ainda mais as vendas, avaliou o executivo.
Estrago
Para Fábio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores, a queda mais acentuada nas vendas de carros produzidos no País reflete, além das medidas do governo, que o "câmbio está fazendo estrago direto na indústria". "É um quadro preocupante, pois afeta toda a cadeia produtiva de um setor crucial, até mais importante que a construção civil."
Fonte: O Estado de S. Paulo, 8 de abril de 2011

Categoria: Geral


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