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Depois de uma trajetória ascendente e uma relativa estabilidade nos últimos três anos, a participação dos automóveis e comerciais leves flex nas vendas recuou para 84,7% no primeiro trimestre deste ano - eram 87,0% no mesmo período em 2010. O movimento, no entanto, não pode ser atribuído apenas à escalada do preço do álcool. Para o presidente da Anfavea (associação das montadoras), Cledorvino Belini, essa redução se deve ao aumento dos importados nos licenciamentos. As informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo.
No primeiro trimestre, os emplacamentos de veículos novos trazidos de outros países tiveram expansão de 28,5% ante igual intervalo no ano passado, para 181,9 mil unidades. Já os produzidos pela indústria local recuaram 0,5%, para 643,3 mil.
O consultor Marcelo Cioffi, sócio da PricewaterhouseCoopers, ressalta que "o álcool tem seus altos e baixos", mas o brasileiro está mais consciente dessa oscilação e os que optaram por modelos flex estão "fazendo as contas" para escolher o combustível mais vantajoso.
Sobre o pacote de medidas que está sendo estudado pelo governo federal para regular o etanol, Belini ressaltou que a Anfavea é "a favor do livre mercado".
No período, a indústria automobilística bateu novos recordes na produção de veículos (902,2 mil) e em emplacamentos (825,2 mil).
Na sua avaliação, "se o negócio é bom, outros virão investir e produzir". Para ele, "cabe ao Estado criar uma política de incentivos" para estimular o crescimento do setor sucroalcooleiro e, consequentemente, evitar a falta do produto no mercado.
Sobre a queda na participação dos automóveis 1.0 nas vendas no trimestre, de 51,5% do total em 2010 para 45,8% neste ano, Belini destaca que houve migração nos sedans para os modelos 1.4. "Acreditamos que vai estabilizar nesse patamar", prevê.
Fonte: Folha de S. Paulo, 8 de abril de 2011

Categoria: Geral


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