Segundo o superintendente da Agência de Gestão de Transporte e Trânsito (Gettran), Dulcídio de Barros Moreira Sobrinho, a medida tem o objetivo de garantir maior rotatividade à Área Azul. Segundo ele, não há como os agentes de trânsito verificarem se o carro está ou não no prazo estabelecido pela tolerância. Atualmente, existem 777 vagas de estacionamento rotativo na cidade, a maioria delas no Centro. A Gettran já estuda a possibilidade de criar novas áreas em bairros comerciais, como o São Mateus. Nas ruas, a medida divide opiniões. A professora Rosa Maria Lima diz que prefere parar em estacionamentos particulares a ter que circular pelo Centro à procura das escassas vagas do rotativo. Para ela, o rotativo só cumpriria a sua função se houvesse uma fiscalização ativa. Já o empresário Evandro Moreira acredita que o fim da tolerância vai levá-lo aos estacionamentos privados. "Sempre venho ao Centro para resolver coisas rápidas. Aproveitava bem a tolerância. Agora, ou compro o tíquete ou corro o risco de ser multado. Vou preferir o estacionamento."
Fonte: Hoje em Dia (BH), 26 de julho de 2008