As vias onde a Polícia Militar mais flagra motoristas indisciplinados são as Avenidas 23 de Maio e do Estado e as Marginais do Tietê e do Pinheiros.
O capitão Paulo Oliveira, responsável pelo Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), explica que não existe uma operação específica para identificar falsos carros de emergência, mas, se pegos, a multa para os infratores é de R$ 127,69 e o motorista recebe cinco pontos no prontuário da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Nas ruas, muitos motoristas ficam em dúvida na hora de abrir caminho aos supostos carros de emergência.
O capitão Oliveira recomenda ao motorista dar passagem sempre, pois quem se recusa corre o risco de ser multado. Para o oficial, é necessário avisar o serviço 190 apenas se o carro fizer manobra que possa causar acidente.
Comércio
A polícia afirma que a venda dos equipamentos não é proibida. Na Rua Santa Ifigênia, no centro da capital, o giroflex e a sirene são encontrados em várias lojas, por preços que variam entre R$ 45 e R$ 65. O comprador não precisa apresentar documento algum para adquiri-los.
Os dispositivos têm uso restrito a veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, aos da polícia e às ambulâncias, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A lei prevê também a instalação de giroflex em carros prestadores de serviços de utilidade pública, como os de manutenção e reparo de redes de energia elétrica, água, gás, guinchos e escolta. O equipamento só poderá ser instalado com autorização do Departamento Estadual de Trânsito.
Motos
Segundo Oliveira, nos últimos meses, os dispositivos também vêm sendo usados em motos de passeio. "Acontece bastante. A pessoa está no trânsito, ouve uma sirene e, quando olha, aparece uma moto", conta. A maioria é gente que quer burlar o congestionamento.
Fonte: Jornal da Tarde, 7 de maio de 2012