Na hora de entregar o carro ao motorista, a empresa fica com um terço do tíquete; outro terço é enviado ao Fisco; e o último pedaço permanece nas mãos do dono do automóvel - que, por sua vez, poderá ter parte do dinheiro que gastou devolvido ao se registrar no site da Secretaria. Em resumo: trata-se de um mix da Nota Fiscal Paulista (criada por Costa) com o bilhete Zona Azul. O sistema, segundo o secretário, pretende reaver R$ 100 milhões anuais em impostos, que, acredita-se, são sonegados.
Para ajudar na fiscalização, Costa pretende montar mutirão para multar em R$ 600 cada carro estacionado flagrado sem o tíquete no vidro. Detalhe: será considerado corresponsável pela infração o estabelecimento contratante do serviço de valet.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 11 de abril de 2012