O coordenador do serviço de Zona Azul, Wellington Marcatti, afirmou que, diferentemente do sistema anterior, cuja implantação foi feita em várias etapas, desta vez a implantação será feita de uma vez.
Os novos parquímetros chamam a atenção porque têm o dobro de altura dos existentes na cidade. Como o sistema é diferente, os usuários podem estranhar o funcionamento no início, mas seu uso é bem simples. Basta o usuário ter moedas e inseri-las no totem no valor equivalente ao tempo que for permanecer na vaga. Será impresso um comprovante (similar ao cartão em papel que existia anteriormente), que deverá ser deixado no interior do veículo.
"Com isso o usuário terá um comprovante em mãos de que pagou por esse tempo. Com o sistema anterior nós já sofremos um processo judicial porque um usuário alegou que foi notificado sem motivo, afirmando que os créditos que ele havia pago sumiram", declarou o diretor geral da Epesmel, Carlos Alberto Vessler. Outro meio de utilizar a vaga é com cartões pré-pagos análogos aos utilizados pelas empresas de transporte coletivo urbano. A pessoa adquire os créditos no próprio poste ou com os supervisores da Zona Azul ou mesmo na própria Epesmel. Quando a pessoa extrapolar o horário adquirido, poderá pagar a multa no próprio equipamento.
Monitoramento remoto
Segundo Marcati, pelo sistema atual seriam necessários pelo menos 200 funcionários para monitorar o sistema, mas o Epesmel conta com 100 trabalhadores. "Com o novo equipamento, precisaremos de apenas 100 pessoas para supervisionar. Tanto que agora não estamos contratando, embora continuemos recebendo currículos devido à alta rotatividade de mão de obra no setor", explicou.
Fabricado pela empresa Digicon, do Rio Grande do Sul, o equipamento terá painel solar, que aumentará a vida útil das baterias em 50%. Os equipamentos dispõem de um sistema de monitoramento remoto de todas as funcionalidades, como vida útil da bateria, checagem da bobina de papel e quantidade de dinheiro dentro do cofre, por tecnologia similar aos dos telefones celulares.
Como o recolhimento do dinheiro será constante, a Epesmel acredita que não haverá problemas de vandalismo ou arrombamento. "O poste possui a mesma blindagem que os caixas eletrônicos, mas como receberão só moedas não compensará para um ladrão tentar arrombar a máquina", explicou Marcatti.
Fonte: Folha de Londrina (PR), 16 de abril de 2013