A proposta que está sendo estudada, adiantou, passa pela desoneração de impostos incidentes na produção, mas sem mexer nos fundamentos da política econômica, como o câmbio flutuante. "Hoje, nós exportamos impostos", afirmou Moan.
O executivo, que assume hoje a presidência da Anfavea, lembrou que as exportações chegaram a alcançar 900 mil veículos em 2005, ou 30% da produção. Para retomar esse patamar, ele defendeu o desenvolvimento de uma política especial de incentivos às exportações das montadoras, a qual já batizou de Exportar-Auto - uma alusão ao Inovar-Auto, nome dado ao regime automotivo editado no início de outubro para estimular a produção nacional de veículos com restrições para as importações de carros.
Durante entrevista coletiva a jornalistas, Moan colocou o tema das exportações como o maior desafio de seu mandato de três anos no comando da entidade, lembrando ainda que as montadoras instaladas no Brasil perderam mercados internacionais nos últimos anos.
Fonte: Valor Online, 22 de abril de 2013