Mas não será um metrô convencional. A proposta é fazer um monotrilho suspenso em pilares. As composições terão tração elétrica e sustentação sobre pneus. A pista suspensa deverá ocupar o canteiro central de avenidas como a Jabaquara, Bandeirantes, Washington Luís, Roberto Marinho. De acordo com o secretário adjunto de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, João Paulo de Jesus Lopez, a definição pelo monotrilho levou em conta número menor de desapropriações.
O custo total do projeto é estimado em R$ 3,3 bilhões. Foi solicitado ao governo federal financiamento de R$ 2,4 bilhões, por meio de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade. "Também haverá participação da Prefeitura de São Paulo na terceira fase das obras, na região do Morumbi", disse Lopez.
Para segurança dos passageiros durante o embarque, é prevista porta de plataforma em todas as estações. Elas são feitas de vidro e se abrem simultaneamente com as portas dos trens. A demanda prevista para as três fases juntas é de 230 mil usuários por dia, segundo o Metrô.
A Linha 17-Ouro é o segundo projeto em monotrilho na capital. O governo estadual também prevê a construção do Expresso Tiradentes entre a Vila Prudente e Cidade Tiradentes, na zona leste, nesse formato, num trecho de 22,3 km em vias elevadas.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 3 de outubro de 2009