Parking News

O trânsito nas grandes cidades está cada vez mais caótico, e a frota de carros não para de aumentar. Uma recente pesquisa do Ibope mostrou que, apenas na cidade de São Paulo, 50% dos domicílios possuem um carro de passeio, 30% adquiridos no último ano. Com isso, o tempo gasto pelos paulistanos no trânsito aumentou ainda mais entre 2008 e 2009, passando de 2h30 para 2h43 por dia. Causa de muito estresse entre a população, os congestionamentos também geram gastos maiores aos motoristas, que por ficarem mais tempo parados consomem mais combustível. Além disso, o aumento na frota tem gerado mais uma dor de cabeça: a dificuldade de encontrar uma vaga de estacionamento.
A solução apontada por muitos especialistas é o uso do transporte coletivo, mas grande parte da população com carro não quer abrir mão do conforto do veículo privado para pegar um metrô ou ônibus lotado. Então, qual a solução para isso? A carona, sugere o site InfoMoney. Basta olhar nas ruas a quantidade de carros com apenas uma pessoa dentro.
Adotando a prática
A prática já é muito difundida em países da Europa e América do Norte, e está começando no Brasil. "As vantagens vão desde a parte financeira à redução do trânsito e das emissões de CO2", explica Fernando Doria De Bellis, um dos idealizadores do site Carona Brasil, onde as pessoas compartilham suas jornadas de carro e buscam viajar juntas.
Segundo ele, há uma estimativa de que as pessoas que dão e pegam carona economizem até R$ 2 mil por ano com estacionamento e combustível, já que as despesas são divididas. Considerando a jornada mensal de todos os usuários do site, de 1,051 milhão de km, a economia de combustível chegou a R$ 84 mil. Isso representa que 35,38 toneladas de CO2 não foram emitidas.
Segurança e cultura
A prática da carona ainda está engatinhando no Brasil e enfrenta resistência das pessoas. Bellis lembra que a principal delas é o receio com a segurança, já que desde pequenos somos educados a não pegar carona com estranhos. Também há a questão cultural. "O brasileiro é muito individualista. Ele quer o carro como a casa dele", finaliza Bellis.
Fonte: InfoMoney, 2 de outubro de 2009

Categoria: Geral


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