O levantamento com os dados de janeiro foi obtido pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação. Mas, dia 25, a SPTrans informou que o número é menor: 752 veículos, com base em dados do último dia 15. A frota da cidade é de 14,8 mil veículos.
Os ônibus antigos, fabricados em 2003, provocam queixas. Usuários reclamaram da situação de um ônibus que estreou nas vias paulistanas no dia de Natal de 2003. Ele faz o percurso Rio Pequeno-Terminal Lapa, da linha 7725, na zona oeste. Diferentemente dos modelos mais recentes, o veículo não tem piso baixo, dificultando a entrada de pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, os degraus para o embarque são bastante altos.
Protestos
Os contratos da SPTrans com empresas de ônibus venceriam no ano passado. Mas, diante dos protestos contra o aumento da passagem em junho, a Prefeitura decidiu cancelar a licitação para renová-los. Os contratos antigos foram prorrogados até que se fizesse uma auditoria no sistema de transportes, tido como uma "caixa-preta".
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP Urbanuss) alega que, por isso, não consegue, nos bancos, financiamentos mais robustos.
O diretor financeiro da SPTrans, Adauto Farias, afirma que os ônibus antigos também são fiscalizados e que, se é constatada uma anormalidade, os veículos são retirados de circulação. Esses ônibus são vistoriados a cada 60 dias - os veículos dentro da validade passam por vistoria a cada 180.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 26 de fevereiro de 2014