A novidade é polêmica e diverge do padrão divulgado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O estudo foi feito com base nos dados do dia a dia de 410 mil veículos que são gerenciados pela Ecofrotas, que presta serviço de gerenciamento, abastecimento e manutenção de frotas em todo o país.
A novidade apareceu quando a empresa se deparou com informações que apontavam para um melhor desempenho do etanol, ao analisar seu banco de dados.
"Começarmos a perceber que a relação entre etanol e gasolina tinha uma variação muito grande em relação àquela perspectiva do 70%/30% e começamos a perceber que se equiparava muito mais a 80%/20%", explica a gerente de Sustentabilidade da Ecofrotas, Amanda Kardosh.
Para verificar a tese, a Ecofrotas contratou uma consultoria para analisar os dados e, por meio de análise estatística, a gerente disse que ficou comprovada a hipótese de que o etanol apresentava um rendimento médio equivalente a 79,52% do desempenho da gasolina.
Ela explica que a relação que se conhece hoje, de 70%, leva em conta o poder calorífico do etanol em relação à gasolina. Mas, segundo o estudo da Ecofrotas, outras características do etanol devem ser levados em conta, como a proporção ar e combustível no motor e a octanagem, que é a capacidade de um combustível resistir a altas temperaturas sem entrar em combustão.
Fonte: Agência Brasil, 3 de março de 2014