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O comércio varejista na capital paulista registrou em janeiro um faturamento 3,8% menor que o apurado no mesmo mês do ano passado, indicou dia 5 de março a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, promovida pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Em relação a dezembro, a retração foi ainda maior - chegou a 4,6%. A queda foi puxada por Vestuário, Tecidos e Calçados, segmento importante no cálculo do varejo e que faturou, em média, 4,4% menos na comparação com o mesmo período do ano passado. Também recuaram os setores de Lojas de Material de Construção (-10,8%), Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos (-11,1%), Automóveis (-13%) e Móveis e Decorações (-20%). A informação foi divulgada pela Agência Estado.
Segundo a pesquisa, as quedas expressivas nas vendas dos cinco segmentos são reflexo da retração do mercado de crédito. "Esse comportamento assimétrico parece indicar um processo de ajuste do consumidor ao fim do ciclo de crédito abundante e às incertezas que ainda prevalecem quanto à gravidade dos reflexos da crise internacional", explica o economista da Fecomercio Altamiro Carvalho.
Ainda de acordo com o economista, a maior parte das variáveis ligadas ao crédito para pessoas físicas apresentou um quadro de mudanças em relação a dezembro de 2008. Segundo ele, as concessões de crédito acumuladas no mês foram 1,6% menores, o prazo médio dos empréstimos recuou 1,2% e a inadimplência atingiu 8,3%, o maior nível desde maio de 2002, quando o porcentual era de 8,4%.
A despeito do nível de vendas no mês de janeiro ter sido 1,3% maior que o de dezembro, o comércio automotivo, composto pelas concessionárias de veículos e lojas de autopeças e acessórios, obteve, pelo quarto mês consecutivo, uma redução do faturamento real, com queda de 13,7% ante janeiro do ano passado.
Apesar de o comércio varejista ter registrado no geral queda no faturamento, a pesquisa da Fecomercio destaca que alguns setores de grande peso no cálculo do varejo tiveram um bom resultado em janeiro, o que evitou uma queda maior do resultado total. O setor de Supermercados apontou crescimento de 3,5% ante mesmo mês do ano passado, período em que a atividade já havia mostrado um bom desempenho de vendas.
No entanto, os maiores indicadores positivos de vendas foram observados nas lojas de departamentos e nas farmácias e perfumarias, que registram aumentos de 13,6% e 9,8%, respectivamente.
Segundo a pesquisa, o crescimento acumulado de renda em 2008 tem sido o grande responsável pela manutenção do consumo em níveis ainda razoáveis, compensando em parte a redução do crédito.
Fonte: Agência Estado, 5 de março de 2009

Categoria: Geral


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