Esse foi o cenário encontrado nas Avenidas dos Bandeirantes, na zona sul, Eliseu de Almeida e Vital Brasil, na zona oeste, Cruzeiro do Sul, na zona norte, e Salim Farah Maluf e Radial Leste, zona leste. Alguns desses endereços continuam sem pintura de faixas no solo mesmo depois de serem citados em inquérito aberto em maio de 2009 pelo Ministério Público Estadual (MPE).
A Promotoria afirma que a Prefeitura está descumprindo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que determina que vias não podem ser liberadas sem sinalização para pedestres e motoristas. Até o fim do mês, o órgão deve definir se entrará com uma ação civil na Justiça ou se negociará com a Prefeitura um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
Defesa
Para 2010, a meta da Secretaria Municipal de Transportes é implementar a sinalização horizontal em 350 mil m2 de ruas e avenidas da capital paulista, 37% a mais do que o espaço coberto no ano de 2009. O custo do serviço será de R$ 15,49 milhões ao longo do ano - R$ 1,29 milhão por mês. Na Capital, a área sinalizada no asfalto é hoje de 2,4 milhões de m2. O secretário Alexandre de Moraes justificou o gasto dizendo que pedestre é a prioridade da pasta e ressaltou que, por dia, são pintadas 38 faixas de pedestres.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a chuva prejudicou a instalação de sinalização horizontal nos dois primeiros meses do ano. Mesmo assim, o órgão diz que pintou uma área de 35 mil m2.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 12 de março de 2010