Em comparação a este último, o Rapide é mais comprido 30,6 cm e 25,9 cm mais longo no entre-eixos. No total, tem 5 m de comprimento, 1,92 m de largura, 1,36 m de altura, e 2,98 m de entre-eixos. A suspensão também não foi alterada, mas recebeu diversos reforços para lidar com o peso extra, agora de 1.950 kg.
Sob o capô está instalado o conhecido V12 de 6 litros, com 477 cv, o mesmo do DB9. O Rapide também compartilha com este modelo a caixa Touchtronic 2 de seis relações, dotada de comando manual sequencial através de borboletas em alumínio revestidas de couro, localizadas atrás da direção. Elas permitem otimizar as performances e a resposta do motor.
Fundamental no Rapide, porém, é a beleza de suas linhas. A começar pela grade "dupla" dianteira, os conjuntos óticos frontais com bi-xênon, luzes diurnas e setas com LEDs e lanternas traseiras igualmente com leds. Os retrovisores foram aerodinamicamente desenhados, as maçanetas embutidas nas portas e as janelas laterais ficaram sem moldura. Sobre o porta-malas, foi integrado um pequeno defletor e o friso lateral se prolonga da dianteira apenas até as portas traseiras. As imponentes rodas são de 20 polegadas.
É em movimento que o Rapide faz jus ao nome. Chega quase a fulgurantes 300 km/h e cumpre de 0 a 100 km/h em 5 segundos.
Ágil, divertido e emocionante de conduzir, esse carro familiar com mais de cinco metros e quase duas toneladas é, inquestionavelmente, um dos automóveis com mais "appeal" da atualidade. Claro que está ao alcance de poucos. Mas os 236.650 euros pedidos em Portugal (cerca de 580 mil reais) acabam por ser um valor competitivo, se comparados ao DB9, que custa quase 230 mil euros (próximos a R$ 563 mil), ou o DBS, orçado em mais de 310 mil euros (um pouco acima de R$ 758 mil). Com a vantagem de o Rapide, além dos quatro lugares, contar com uma lista de equipamentos de série bem mais completa.
Fonte: Automotor (Portugal), 10 de março de 2010