Entre as pressões, esteve a do grupo Despesas Pessoais (alta de 0,23%), motivado pelo encarecimento nos preços dos refrigerantes (0,41%) e da cerveja (1,32%), que passaram a ter maior consumo com a aproximação dos jogos da Copa do Mundo.
O grupo Saúde também ficou mais caro em maio, com alta de 1,08%, o que ainda é reflexo do reajuste de 4,6% nos preços dos remédios, aprovado no primeiro trimestre deste ano.
Vestuário ficou 0,53% mais caro. Habitação teve aumento médio de 0,20% no quinto mês do ano. "Esta taxa de variação foi formada, principalmente, pelos índices de 0,65% do condomínio, 0,59% do serviço doméstico e 0,90% do reparo no domicílio, com realce para o cimento, que ficou 2,54% mais caro", disse o assessor econômico da Fecomercio, Gilson Garófalo.
O item Transportes registrou aumento de 0,11% em maio, principalmente pela elevação de 1,14% no valor dos carros novos e de 1,41% nos preços dos estacionamentos. Alimentação teve leve queda de 0,01%.
Educação permaneceu praticamente estável (-0,02%) entre abril e maio. "A variação nos preços médios deste setor se dão, quase totalmente, no começo do ano, quando os alunos são matriculados e precisam comprar os novos materiais para o ano letivo. Nos próximos meses, os custos de educação devem continuar apresentando pouca variação", disse o assessor.
Metodologia
O índice é válido para o município de São Paulo e tem estrutura de ponderação baseada na POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) de 1998/1999, efetuada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). O ICVM abrange consumidores com renda entre 5 e 15 salários mínimos (base paulista).
Fonte: site InfoMoney, 1º de julho de 2010