A NFB afirma que desenvolveu uma série de recursos não visuais que ajudam o motorista cego. Entre eles estão luvas vibratórias, que alertam sobre curvas; sopros de ar comprimido no rosto do motorista, para sinalizar obstáculos que se aproximam; uma camiseta vibratória, para dar informações sobre velocidade; e um volante com sinais de áudio, para orientar a direção.
Os pesquisadores afirmam que ainda pode demorar anos até que um modelo de carro seguro para motoristas cegos esteja nas ruas, mas o protótipo já será mostrado na pista de corrida de Daytona, no Estado americano da Flórida, em janeiro de 2011.
"Esta demonstração vai desafiar estereótipos e mitos que impedem nossa total integração na sociedade, mostrando ao público que os cegos têm as mesmas capacidades de outras pessoas", disse o presidente da NFB, Marc Maurer, ao site de notícias sobre tecnologia TG Daily, declaração divulgada pela BBC.
A equipe da NFB e da Universidade Virginia Tech mostraram um protótipo em 2009 de um buggy adaptado para cegos usado para andar em areia. "O desafio não era o desenvolvimento de um veículo autônomo que pudesse levar uma pessoa cega para todos os lugares, mas a criação de interfaces não visuais que permitiriam a uma pessoa cega tomar decisões na direção", disse o diretor do Laboratório de Robótica e Mecanismos da Virginia Tech, Dennis Hong, ao TG Daily.
Fonte: rádio BBC, 2 de julho de 2010