Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,49%, praticamente no centro da meta (4,5%) determinada pelo governo federal, com desaceleração ante o resultado até julho (4,60%), informou dia 9 de setembro o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O grupo de transportes variou de 0,08% para -0,09%. As principais influências partiram dos custos das passagens aéreas (de 9,15% para -10,32%).
Na outra ponta, os preços dos combustíveis subiram: de -0,02% em julho para 0,97% em agosto. O litro do etanol subiu 4,12%, contra 1,52% no mês anterior. A gasolina também aumentou (de -0,13% para 0,75%).
O economista Fábio Romão, da LCA Consultoria, ressalta que o preço do carro zero mostrou deflação assim como o do automóvel usado. Para ele, mesmo sem os estímulos fiscais, como redução da alíquota de IPI, a chegada de automóveis coreanos foi responsável por segurar mais altas no setor. "Dificilmente a meta de inflação (4,5%) será atingida em 2010. Por outro lado, espera-se uma inflação mais próxima a 5%", afirma.
Fonte: BOL Notícias, 9 de setembro de 2010