Na prática, essas estradas que são a principal rota do litoral sul já têm acumulado dez vítimas diariamente - equivale a um megaengavetamento a cada cinco dias.
Houve piora em atropelamentos, em eventos sequenciais (duas batidas consecutivas) e em colisões traseiras. Não há uma explicação única para essa tendência no sistema (que inclui parte da Cônego Domênico Rangoni e Padre Manoel da Nóbrega). Especialistas citam, dentre as hipóteses, um eventual relaxamento da fiscalização da velocidade e da Lei Seca. Há também questionamentos sobre os impactos do tráfego de caminhões pós-Rodoanel Sul.
Segundo a Ecovias, as regiões com maior predominância de acidentes estão próximas de trechos urbanos: na Anchieta, do km 16 ao km 30 (em São Bernardo do Campo); na Imigrantes, do km 65 ao km 70 (em São Vicente).
A Ecovias diz que 85% dos feridos são leves e culpa a "imprudência de motoristas e pedestres".
A tendência não é generalizada nas estradas estaduais (no Estado, caíram os índices de acidentes e de vítimas).
Fonte: Folha de S. Paulo, 13 de outubro de 2011