A eletricidade liberada num disparo é pequena, 0,004 amper. Ainda assim, os efeitos são muito fortes por causa da pressão com que a descarga elétrica atinge o corpo. O choque se espalha e chega rapidamente ao sistema nervoso central, que desliga momentaneamente toda a musculatura.
Cada pistola custou cerca R$ 1.400 mil. O especialista em trânsito Luis Miura, diz que o equipamento precisa ser usado com cautela: "O principal é treinar, é ter um acompanhamento constante do agente que vai utilizar essa arma no que se refere à situação em que ele vai usar. Sempre reconhecer não como uma medida agressiva, mas como sistema de defesa".
O Detran garante que o uso será criterioso. "É somente, exclusivamente, para a defesa da vida e do próprio agente. Para integridade física dele ou de terceiros como é o caso comum de a gente ver acidentes de trânsito em que acabam desenvolvendo briga", afirma o gerente de fiscalização do Detran-DF, Marcelo Madeira.
Fonte: Jornal da Globo, 13 de outubro de 2011