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Tanto quanto uma questão ambiental, o uso dos chamados "táxis verdes", que têm combustíveis menos poluentes, se tornou uma questão social em Lima. Na capital do Peru, de acordo com Tania Zamora, assessora da Prefeitura para assuntos das Mudanças Climáticas, a conversão da gasolina para o gás fez com que a qualidade de vida dos taxistas melhorasse porque, entre outros aspectos, eles têm pago menos para abastecer.
O assunto foi debatido dia 2 de junho em um painel da C40 São Paulo Summit, encontro que reúne representantes de cidades do mundo para debater meio ambiente, explica reportagem do portal G1.
Segundo Tania, o taxista peruano paga em torno de U$ 2.500 para converter seu carro para gás natural (GNV), que emite 30% a menos de gás carbônico. Como muitos não têm dinheiro, bancos ajudam nesse financiamento e a dívida vai sendo abatida quando ele abastece o carro. O que permite o controle do pagamento e da quantidade de combustível usada é um chip instalado no veículo.
"Cada vez que o taxista vai a uma estação de gás natural para colocar combustível, ele consegue abater a dívida contraída no momento em que fez a conversão. Isso porque a gasolina é mais cara; então sobram créditos", diz Tania. Se o preço da gasolina, por exemplo, é de R$ 4 o litro e o do gás chega à metade, o motorista do táxi tem R$ 2 de crédito por litro para ir abatendo.
Incentivos
Na Cidade do México, o incentivo é para os carros elétricos, um projeto ainda recente. Segundo Fernando Menendez, especialista em meio ambiente, os veículos movidos a energia elétrica chegam a custar 20% menos. Menendez conta que o maior problema enfrentado pela Prefeitura é convencer o motorista a substituir seu carro por outro menos poluente. "Com sete ou dez anos ele deveria ser substituído. Uma forma para tirá-los de circulação é manipular o preço do combustível", afirma.
Em San Francisco (EUA), o projeto é parecido. Carros elétricos têm isenção em alguns impostos. Dos 1.500 táxis na praça, 78% são flex ou usam o gás natural. De acordo com Johanna Partin, diretora do departamento que cuida de iniciativas de proteção do clima da Prefeitura, os táxis "limpos" recebem um adesivo e têm algumas vantagens, como passar na frente da fila para pegar passageiros em aeroportos.
Fonte: portal G1, 2 de junho de 2011

Categoria: Geral


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