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Entre os novos radares que a Prefeitura de São Paulo vai instalar até o início de 2014 estão equipamentos que vão permitir medir a velocidade média em um trecho de via. Com isso, frear apenas ao passar no radar não vai adiantar. O motorista terá de permanecer abaixo do limite de velocidade na maioria do percurso ou poderá ser multado, explica a Folha.
Dois aparelhos registrarão os momentos em que ele entra e sai do trecho fiscalizado e, a partir do tempo gasto, calculará a velocidade média.
A intenção é melhorar a segurança nas vias. Nos primeiros dois meses de 2013, 146 pessoas morreram em acidentes de trânsito na capital - 32% a menos que no mesmo período do ano passado.
Como a regra ainda não é prevista no Código de Trânsito Brasileiro, a prefeitura prevê que o sistema funcione inicialmente para fins de estatística, mas os dados ajudarão no lobby que a cidade pretende fazer no Congresso para mudar a lei.
A licitação para a instalação dos novos equipamentos foi aberta quinta-feira e prevê ainda outras novidades.
O número de radares - fixos, móveis e lombadas eletrônicas - vai aumentar 14,5%, de 587 para 672.
A tecnologia dos equipamentos terá de permitir também o "radar dedo-duro". Nesse sistema, o radar terá de "ler" as placas dos veículos e cruzar o dado com o cadastro do Detran (Departamento Estadual de Trânsito).
Quando houver irregularidade (falta de licenciamento ou carro envolvido em crime, por exemplo), a polícia será informada on-line e poderá agir, inclusive em blitze.
Esse sistema já funciona em rodovias estaduais paulistas e cidades do interior.
"É saudável, porque tira das ruas veículos com problemas. Mas a leitura ótica do número da placa gera várias confusões. A leitura errada acontece com frequência", diz José Almeida Sobrinho, presidente do conselho deliberativo do Instituto Brasileiro de Ciências de Trânsito.
A licitação da gestão Fernando Haddad (PT) também prevê que os radares multem motos em alta velocidade e no corredor entre os carros.
Hoje, apenas os radares móveis têm essa capacidade.
Outra infração que a prefeitura quer coibir é a conversão proibida. Os equipamentos deverão também detectar invasão das faixas de ônibus e pedestres, avanço de sinal e infração do rodízio.
O consultor em engenharia de tráfego Horácio Augusto Figueira apoia os novos radares, que, em sua visão, darão eficiência à fiscalização. Ele defende, no entanto, que a cidade tenha mais radares.
Fonte: Folha de S. Paulo, 2 de junho de 2013

Categoria: Geral


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