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Mulheres grávidas e pessoas que andam com crianças de colo encontram agora uma facilidade nos estacionamentos de São Paulo. Celene Rodrigues atravessou o corredor empurrando o carrinho da Alice, passou pelas vagas especiais até chegar ao carro, do outro lado do estacionamento. "Fica bem mais fácil você parar perto, principalmente quando a gente vai ao supermercado. Você sai com mais compras", comenta a professora, em reportagem do Jornal Nacional.
Em São Paulo, essa parte da gestação vai ficar mais fácil. Uma lei obriga shoppings centers, centros comerciais e hipermercados a reservar vagas para mulheres grávidas e pessoas com crianças de até dois anos de idade.
"Fantástico. Quando você pesa 20% a mais do que você pesava antes, é bem bom você andar menos", afirma a arquiteta Nyrlei Dias.
Ela adorou a vaga, que em um shopping de São Paulo é pintada de rosa e fica bem perto do elevador. Mesmo antes da lei, já havia três vagas exclusivas para gestantes.
"A gente realmente fica com dificuldade de se movimentar. Então, essas vagas maiores elas são assim uma mão na roda", diz a advogada Ligia Correia.
Outro shopping já colocou o benefício em prática. Com um conforto a mais. "Grávidas e portadoras de crianças até dois anos podem usar o serviço do VIP sem nenhum custo adicional", aponta o gerente administrativo Wladimir Tinoco.
Nos horários de maior movimento, tem sempre alguém que se acha no direito de invadir as vagas exclusivas para idosos, deficientes.
"Uma das coisas boas para o idoso é ter uma preferência. E, se nem isso tem, o que vou fazer?", questiona Iramy Pittas.
Os seguranças tentam conversar, ensinar um pouco de cidadania. Nem sempre com sucesso. A tecnologia também é usada para tentar educar os motoristas. Em um shopping, cada vaga especial tem um sensor. Quando o carro para embaixo, a luz fica vermelha e um alto-falante dá o aviso: "Esta é uma vaga exclusiva para deficientes físicos". Isso é tudo o que o shopping pode fazer. A partir daí, vai da consciência de cada um.
Quando falta respeito, alguns estacionamentos deixam no para-brisa uma espécie de multa moral. Um lembrete de que o direito existe, porque há necessidade.
"São coisas justas, avanços da civilização. Então, acho que as pessoas podem aprender com isso. E vão ser mais felizes se aprenderem", comenta Antonio Gonçalves, sociólogo.
Fonte: Jornal Nacional (Rede Globo), 30 de maio de 2013

Categoria: Mercado


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