Parking News

O governo divulgou dia 22 o relatório de avaliação fiscal que fixou o contingenciamento de R$ 19,4 bilhões para as despesas da máquina federal no ano. As receitas totais com impostos (exceto Previdência) e as não-administradas pela Receita devem crescer R$ 1,35 bilhão em relação ao previsto no Orçamento Geral da União (OGU) 2008, e somar R$ 527,19 bilhões. A informação é de Azelma Rodrigues, do Valor Online.
Os números foram divulgados pelo Ministério do Planejamento, com base na arrecadação e despesas efetivadas até fevereiro. As receitas administradas estão previstas em R$ 448,28 bilhões, com adicional de R$ 4,26 bilhões. Enquanto as não-administradas (concessões, dividendos de estatais, salário-educação entre outros) devem diminuir R$ 2,89 bilhões e atingir R$ 79,10 bilhões.
O aumento da arrecadação direta com impostos (sem INSS), basicamente, é por elevação de recolhimento da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que deve render R$ 2,91 bilhões a mais do que o esperado, e somar R$ 118,2 bilhões (é o segundo imposto em volume arrecadado).
Outro incremento esperado em R$ 2,08 bilhões é com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), por maior taxação sobre os bancos para compensar a perda de R$ 40 bilhões com o fim da CPMF. A CSLL deve render R$ 42,75 bilhões.
O tributo de maior arrecadação é o Imposto de Renda (IR), que foi reestimado em R$ 366 milhões para baixo, devendo atingir R$ 168,57 bilhões. Outro que terá receita menor em R$ 1,77 bilhão é o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por causa de desonerações ao setor produtivo, somando R$ 38,04 bilhões.
A queda no IPI e no IR, tributos de partilha da União com os governos regionais, reduzirá as transferências constitucionais aos estados e municípios em R$ 1,86 bilhão sobre o previsto no OGU, devendo ficar em R$ 122,1 bilhões.
Para a Previdência Social (setor privado) a expectativa é de aumento de R$ 2,77 bilhões no déficit, que mesmo assim pode ser inferior aos R$ 46 bilhões de 2007, e situar-se em R$ 40,46 bilhões em 2008. São previstas receitas de R$ 159,91 bilhões, ante R$ 153,84 bilhões no ano passado. Já as despesas devem somar R$ 200,37 bilhões, alta de R$ 947,8 milhões sobre o OGU.
As estimativas foram elaboradas com base em parâmetros macroeconômicos, como variação de 5% para o Produto Interno Bruto (PIB) no ano; inflação pelo IPCA em 4,5%; juros médio (Selic) em 11,34% e superávit primário de 2,1% do PIB para o governo central, dentro da meta global de 3,8% do PIB para todo o setor público não-financeiro.
Ainda segundo o relatório de reavaliação de receitas e despesas fiscais para 2008, com base no ocorrido em janeiro e fevereiro, o governo federal deverá contar com cerca de R$ 64,3 bilhões para despesas livres (não-obrigatórias). O número correto será conhecido quando for divulgado o decreto de programação financeira relativo ao OGU 2008, que está em elaboração pela equipe técnica do Ministério do Planejamento.
Fonte: Valor Econômico Online, 22 de abril de 2008

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

Radares de SP ainda infringem a lei (05/05/2008)

Com a resolução 214, fixada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em 2007, os radares da cidade de São Paulo foram obrigados a ficar em locais visíveis aos olhos dos motoristas. No entanto, qua (...)

Reloginho amigo (07/05/2008)

Há um mês, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) instalou semáforos em nove pontos da região central. Com cronômetro que mostra quanto tempo falta para o sinal mudar de cor, o pedestre pode calcu (...)

Alça da Fernão beneficia 600 mil (05/05/2008)

Desde 1985 permanecia apenas como promessa a construção das alças de acesso ligando a Zona Norte de São Paulo, no limite com a cidade de Guarulhos, à Rodovia Fernão Dias, na região da Vila Sabrina. A (...)

O teste da "cara-de-pau" (07/05/2008)

Em apenas 45 minutos, sete carros utilizaram quatro vagas reservadas para deficientes físicos no estacionamento de um hipermercado na Marginal Pinheiros. Nenhum dos motoristas tinha problema de mobili (...)

Entrega, só de multas (06/05/2008)

Os caminhões de entrega que tentaram circular dia 5 pela cidade do Rio de Janeiro tiveram de enfrentar barreiras de contenção e cerca de 400 fiscais com talão de multa em punho. É que nesse dia entrou (...)


Seja um associado Sindepark