Parking News

Muitos condomínios não admitem a venda ou o aluguel de vagas para quem não seja morador. Para Roseli Hernandes, da Lello Imóveis, o dono do espaço deve priorizar moradores ao negociá-lo, "por segurança". Esse procedimento pode virar obrigação, destaca a Folha de S. Paulo, porque tramita no Senado - não será aprovado neste ano - um projeto de lei (219/2003) que visa proibir o aluguel ou a venda de vagas para pessoas que não morem no condomínio.
Quem aluga seu espaço na garagem pode diminuir o que paga pela taxa de condomínio. "Pode-se cobrar pelo aluguel metade do valor da mensalidade", calcula Paola Alambart, diretora de marketing da Abyara Brokers.
Em edifícios onde é raro encontrar uma vaga disponível, seu aluguel fica em torno de R$ 200 a R$ 300. Se há espaços sobrando ou oferta de estacionamentos externos, o valor cai pela metade.
O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de vagas autônomas - sua matrícula no registro de imóveis é independente da do apartamento - é pago separadamente do imposto da unidade. Nesses casos, locador e locatário combinam previamente quem arcará com o gasto.
A compra e venda desse tipo de vaga também é facilitada. Se o espaço não possui uma matrícula própria, comprador e vendedor precisam registrar um contrato de cessão de direito de uso. "O comprador passa a pagar um acréscimo no IPTU equivalente à área adquirida", frisa Paulo Ribeiro, especialista em direito imobiliário. Uma vaga de garagem custa de R$ 15 mil a R$ 40 mil, dependendo do padrão e da conservação do imóvel.
Estacionamento
Outra opção para quem não tem vaga no prédio é alugá-la em condomínios vizinhos ou ser mensalista de estacionamento próximo. Segundo o consultor imobiliário Francisco Maia Neto, vagas de estacionamentos de rua são de 20% a 30% mais caras que as de condomínios.
Dono de um "sem-vaga" no centro, o farmacêutico Luiz Gustavo Gonçalves de Souza recorreu a um estacionamento da vizinhança. Para ele, o que compensa o gasto de R$ 190 mensais é o preço que pagou pelo imóvel de 44 m2 - R$ 50 mil. "Mas me incomoda deixar o carro e ir para casa na chuva", diz.
Fonte: Folha de S. Paulo, 31 de outubro de 2010

Categoria: Mercado


Outras matérias da edição

Ilegalidades estacionadas na Tijuca (27/10/2010)

A Avenida Gabriela Prado Maia Ribeiro, atrás da Praça Saens Peña e paralela à Rua Desembargador Isidro, na Tijuca, concentra uma série de problemas que ilustram as dificuldades que o carioca enfrenta (...)

PM usa moto para fiscalizar caminhão (30/10/2010)

Os motoristas que tentaram furar a restrição ao trânsito de caminhões no Morumbi, na zona sul paulistana, foram abordados por PMs do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) e escoltados para fora (...)

Trânsito de SP puxa taxa de mortes (30/10/2010)

As taxas criminais estão em baixa no Estado, mas um indicador ainda preocupa: as mortes no trânsito subiram 5 % no terceiro trimestre de 2010, em relação ao mesmo período do ano passado. Normalmente, (...)

Menos fumaça nas ruas (03/11/2010)

No final de outubro, um ônibus diferente começou a circular entre a Cidade Universitária, no Butantã, e a Aclimação. Ele é decorado com uma pintura verde e branca e traz, em letras chamativas, a inscr (...)

Manter o carro está 16,72% mais caro (03/11/2010)

Enquanto o automóvel se torna um bem cada vez mais acessível, as despesas adicionais para manutenção e conservação do carro sobem dia a dia e começam a pesar no bolso dos motoristas. Só neste ano, até (...)


Seja um associado Sindepark