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Mercado prevê menos inflação neste ano e retração maior do PIB

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O mercado financeiro baixou novamente sua estimativa de inflação para este ano, assim como também piorou sua previsão para o "encolhimento" da economia brasileira em 2016. As expectativas foram colhidas na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (28) pelo Banco Central, por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. O levantamento foi feito com mais de 100 instituições financeiras.

Para2016, aexpectativa do mercado para o IPCA, a inflação oficial do país, caiu de 7,43% para 7,31%. Foi o terceiro recuo seguido do indicador. Apesar da queda, ainda permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para este ano.

A melhora na previsão de inflação do mercado financeiro para este ano aconteceu na mesma semana em que foi divulgada a inflação de fevereiro, que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somou 0,9% - contra 1,27% no mês anterior. Com isso, o índice perdeu força no mês passado.

Para2017, aestimativa do mercado financeiro para a inflação permaneceu estável em 6% – exatamente no teto do regime de metas para o período, e também longe da meta central de 4,5% estabelecida para o próximo ano pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A autoridade monetária tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%) e, também, fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017. O mercado financeiro, porém, ainda não acredita que isso acontecerá.

Produto Interno Bruto

Para o PIB de 2016, o mercado financeiro passou a prever uma contração de 3,66% na semana passada, contra uma retração de 3,60% estimada na semana anterior. Foi a décima piora seguida do indicador.

Em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro teve um tombo de 3,8% - o maior em 25 anos. Se a previsão de um novo "encolhimento" se confirmar em 2016, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.

Para o comportamento do PIB em 2017, os economistas das instituições financeiras baixaram a previsão de alta de 0,44% para 0,35%. Foi a segunda queda seguida do indicador.

Taxa de juros

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter mantido os juros básicos da economia estáveis em 14,25% ao ano neste mês, o mercado financeiro manteve sua estimativa para a taxa Selic neste patamar no fim deste ano.

Isso quer dizer que os analistas continuam não acreditando em uma nova alta dos juros, ou corte dos mesmos, no decorrer de 2016. Já para o fechamento de2017, aestimativa para a taxa de juros permaneceu inalterada em 12,50% ao ano - o que pressupõe queda dos juros no ano que vem.

Câmbio, balança e investimentos

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 caiu de R$ 4,20 para R$ 4,15. Para o fechamento de2017, aprevisão dos economistas para o dólar recuou de R$ 4,30 para R$ 4,20.

Fonte: G1, em Brasília, 28 de março de 2016

Categoria: Geral


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