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A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) faz 20 anos transportando a impressionante marca de 3 milhões de passageiros por dia, mais do que os metrôs de Paris, Buenos Aires, Santiago, ou mesmo Londres. Os números superlativos, no entanto, só acentuam um problema não resolvido até agora - ainda há duas CPTMs, aquela que funciona com ar-condicionado e estações novas; e outra com trens antigos e sem espaço para os passageiros, ressalta O Estado.
Para diminuir a distância entre essas duas realidades, a CPTM começa a implementar em 2012 o seu maior plano de ampliação e modernização desde que foi fundada, em maio de 1992. Até 2020, a companhia pretende construir mais duas linhas, com ao menos seis paradas no total, e outras dez estações nas linhas já existentes.
Isso sem contar as reformas que precisam ser feitas nas plataformas atuais. A CPTM promete ter as 89 estações acessíveis até 2014 - atualmente, são 37, com mais nove em obras e outras três em licitação para contratação das obras, que devem começar no ano que vem.
Além disso, o sistema está passando por obras de infraestrutura e modernização, para diminuir o tempo médio entre os trens dos atuais seis minutos para três minutos de intervalo - o que daria o várias vezes prometido "padrão de metrô" aos trens.
Técnicos da companhia comparam os serviços que têm de ser feitos com "trocar um pneu com o carro em movimento". O que faz sentido, se for pensada a velocidade com que a rede ganha usuários. Em 2005, a CPTM transportava menos da metade dos passageiros de hoje, 1,3 milhão de pessoas por dia.
Mais gente
O "boom" de passageiros tem três explicações: primeiro, a queda do desemprego da última década fez mais gente usar os trens para ir ao trabalho. Segundo, a integração tarifária com metrô e ônibus, o que tornou o sistema mais atrativo. O terceiro é o aumento das estações com baldeação, especialmente no metrô, que deixa a viagem mais rápida - e atrativa.
Quem utiliza a rede vê algumas melhorias, especialmente na qualidade dos trens, ainda mais quando se leva em conta a comparação do serviço de hoje com o do começo da década passada. Mas reclama da superlotação, cada vez maior.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 27 de dezembro de 2011

Categoria: Geral


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