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O preço baixo, a facilidade de crédito e a completa ausência de fiscalização formaram uma combinação capaz de impulsionar a venda dos ciclomotores (motos com menos de 50 cc, conhecidas como "cinquentinhas") no Brasil nos últimos anos, que se tornaram um problema a mais para o trânsito das grandes cidades. Ao contrário das motos convencionais, classificadas de forma diferente por terem maior potência, as "cinquentinhas" fogem ao controle do poder do Estado porque são regulamentadas e fiscalizadas pelos municípios, que não emplacam veículos, ressalta o UOL Notícias.
Sem placas, os ciclomotores não frequentam as estatísticas oficiais do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). Porém, os registros dos fabricantes não deixam dúvida de que elas estão ganhando as ruas como nunca.
Com ausência de uma legislação específica e sem emplacamento, os condutores ficam livres de habilitação, circulam sem capacete e descumprem regulamentações de trânsito, como semáforos e locais de estacionamento proibido, sem risco de multa.
O crescimento dos ciclomotores tem no preço uma das explicações. Eles custam entre pouco mais de R$ 2.000 e R$ 4.000 e podem ser adquiridos com facilidade em vários tipos de estabelecimentos, até mesmo em supermercados.
De acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), em 2010 as empresas associadas produziram 35.084 ciclomotores, média de 2.923 novas "cinquentinhas" por mês.
O número foi recorde, mas a tendência é de que seja batido este ano. Números parciais de 2011, computados de janeiro a julho, mostram que já foram produzidas 27.111 unidades - média mensal de 3.873.
O crescimento fica claro quando são analisados os dados de 2001, ano em que foram vendidas 7.145 motos com até 50 cc pelas fabricantes da Abraciclo. Dez anos depois, esse número saltou 391%. No mesmo período, ainda segundo a Abraciclo, a venda de motos no mercado cresceu menos da metade: 162%.
Fonte: UOL Notícias, 3 de setembro de 2011

Categoria: Geral


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