O levantamento, feito com base nos primeiros dados do Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que São Paulo concentra 21,6% dos brasileiros. No entanto, o aumento populacional dos paulistas fica um pouco abaixo da média nacional, 1,09% ao ano ante 1,17%, respectivamente. Dentro desse crescimento, destaque para a faixa acima dos 45 anos, que subiu 3,58%. Por outro lado, o índice de crescimento da população mais jovem, até 14 anos, foi de -0,95%. A densidade domiciliar média no Estado é de 3,22 habitantes por residência, ante média nacional de 3,33 habitantes por domicílio.
Ao todo, 63,9% dos habitantes paulistas se declararam brancos no Censo 2010, 29,1% pardos, 5,5% pretos, 1,4% amarelos e 0,1% indígenas. Nos outros Estados, conforme o relatório da Seade, a população declarada parda ou preta é majoritária (55,2%). Na relação por gênero, São Paulo é dominado pelas mulheres - para cada 100 delas existem 95 homens. Entre os idosos, essa diferença é ainda maior: oito homens para cada dez mulheres na faixa etária que vai dos 60 aos 69 anos e quatro homens para cada dez mulheres entre as pessoas com mais de 90 anos. A taxa de analfabetismo no Estado é de 4,3%, ante 9,6% no País.
Renda
O estudo informa que 7% da população em situação de extrema pobreza está em São Paulo, o que representa 1,1 milhão ou 2,6% dos habitantes do Estado. Os domicílios com renda per capita de meio a três salários mínimos somam 66,1% em São Paulo. No Brasil são 58%. Já as residências com renda de até meio salário mínimo por morador chegam a 14,8% do total em São Paulo e a 27,7% no restante do País. O acesso a serviços públicos em São Paulo também ficou acima da média nacional. Segundo a pesquisa, 99% das residências paulistas têm abastecimento de água e 92% possuem rede sanitária ou fossa séptica. Os números do restante do Brasil ficam em patamares menores: 93% e 70%, respectivamente.
Fonte: Agência Estado, 1º de setembro de 2011