Segundo o UOL Notícias, Silva declarou que o índice de mortalidade viária no Brasil atingiu a proporção de 6,2 mortos a cada 100 mil carros da frota nacional - é um número "altíssimo", na descrição do diretor do Denatran. "Perdemos muito dinheiro e muitas vidas, normalmente entre os jovens", disse.
O aumento na quantidade de veículos em circulação, em pouco mais de dez anos (a partir de 1998, ano da instituição do novo Código de Trânsito), foi de 100%, chegando a 54 milhões de veículos nas ruas do País. No período, observou Silva, a mortalidade cresceu menos que a frota: 20%.
O diretor do Denatran defendeu a chamada Lei Seca, que oferece tolerância zero contra motoristas que dirigem após consumir bebidas alcoólicas. "Ninguém está proibido de beber e de se divertir, mas aquele que for beber deve eleger um amigo da vez (que fica sem beber) para conduzir o veículo", afirmou.
Fonte: UOL Notícias, 23 de fevereiro de 2009