Com reservas próximas dos US$ 200 bilhões e grandes demandas em infra-estrutura, o Brasil é o tipo de cliente ideal para o Bird. O banco está numa ofensiva para convencer o governo a contrair empréstimos para grandes obras de infra-estrutura. O pacote mais expressivo da primeira leva seria de créditos para a recuperação e construção de pontes. Os pontos mais críticos, diagnosticados pelo Dnit, somam mil. O programa de obras demandaria cerca de US$ 2 bilhões.
Pagot comentou com dirigentes de empreiteiras que o banco acenou com linhas suficientes para custear integralmente as despesas. Numa segunda etapa, os empréstimos do Bird ajudariam em estradas de acesso a portos e escoamento de produção agrícola e industrial. Projetos em outros modais, como a hidrovia Paraná-Tietê, foram citados, mas a ênfase ficou mesmo com as rodovias.
Fonte: Jornal do Commercio (RJ), 15 de maio de 2008