Para Jaime Waisman, engenheiro de transportes da Universidade de São Paulo (USP), o rodízio não funciona em médio prazo, já que os motoristas acabam driblando a restrição até com a compra de um segundo carro. Ele também é cético quanto ao pedágio urbano. "Porque aqui o usuário não teria outra alternativa. O transporte público para o centro da cidade está muito congestionado, está saturado, então, as pessoas pagarão o pedágio e continuarão usando seus automóveis", diz.
Já o urbanista Cândido Malta, também da USP, é a favor do pedágio. Ele calculou que uma tarifa diária de até R$ 2,00 cobrada dos 4 milhões de carros que circulam no centro expandido de São Paulo seria suficiente para financiar a construção de 160 km de metrô em 10 anos.
Fonte: Site G1, 13 de maio de 2008