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As restrições à circulação de caminhões na Capital podem ter aliviado os congestionamentos, mas não resolveu um problema que, com frequência, complica o trânsito: os encontrões desses veículos com pontes, viadutos e passarelas, onde ficam entalados, escreve Rejane Tamoto para o Diário do Comércio.
Para motoristas e para uma entidade do setor de engenharia, a elevação do piso de ruas e avenidas, provocada por sucessivos recapeamentos, além da falta de manutenção, colaboram para a repetição desse problema na cidade. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirma que orienta os caminhoneiros sobre esses riscos e que existem sete detectores de altura na cidade. Mesmo assim, levantamentos recentes apontam que só em janeiro houve 11 casos de entalamentos de caminhões.
O tempo de remoção de um caminhão entalado sob pontes ou passarelas depende de seu tamanho e da gravidade da colisão. Seja como for, segundo a CET, ao obstruir uma via por 15 minutos, ele gera 3km de congestionamento. A infração é considerada grave, rende cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 127,80.
Os condutores de caminhões alegam que a altura sob os viadutos e passarelas é diferente da informada na placa de sinalização, em função de recapeamentos realizados na via. A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras informou, contudo, que o recapeamento das vias é fiscalizado sendo, inclusive, avaliado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Fonte: Diário do Comércio (SP), 23 de julho de 2008

Categoria: Geral


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