O Sistema Único de Saúde (SUS) fornecerá a substância, que aumenta em 400% a capacidade de reter água no corpo do paciente, mantendo estável a pressão arterial por um período maior. Com isto, a chance de sobrevivência da vítima, até chegar ao hospital, é maior.
O objetivo do novo recurso é conservar a pressão arterial a um nível considerado estável dentro do intervalo de tempo até a chegada do socorro que, nos últimos cinco anos vem perdendo a agilidade. De 2003 a 2008, o tempo de chegada de uma equipe de socorro saltou de sete para 15 minutos, por causa do alto índice de congestionamento.
De acordo com a gerente operacional do Grau, a médica Júnia Shizue Sueoka, a equipe atende 15 vítimas graves por dia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atende diariamente 700 ocorrências.
Inicialmente, o soro será usado em vítimas levadas para os hospitais das Clínicas, Mandaqui, Santa Marcelina de Itaquera e Santa Casa de Misericórdia, que são referências em trauma.
Fonte: Jornal da Tarde, 23 de julho de 2008