Por dia, passam pela balsa, em média, 3.000 veículos e em feriados prolongados, 10 mil. O prefeito Juan Manoel Pons Garcia disse que a decisão se justifica porque a fila da balsa causava um transtorno "brutal" à cidade. A organização da fila, disse, ficava a cargo da prefeitura, não da empresa responsável pela travessia, terceirizada pela Dersa. A medida foi adotada devido à proximidade da temporada e ao aumento do fluxo no centro histórico após obras de recuperação feitas no último ano.
Para o promotor Luiz Fernando Marques Guedes, aplicar multa por formar filas na balsa não é algo previsto no Código de Trânsito Brasileiro. "O município poderia proibir o estacionamento de carros no local, mas não é o caso: as pessoas estão esperando para atravessar a balsa. Seria como se a Prefeitura de São Paulo resolvesse multar os carros parados no congestionamento das marginais." Guedes enviou notificação em que dá 15 dias para a prefeitura detalhar a medida.
Fonte: Folha de S. Paulo (SP), 11 de dezembro de 2007