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O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse no último dia 7 que alterar o rodízio municipal de veículos "não está em consideração" e não quis comentar o projeto de ampliar o esquema que havia sido aprovado no dia anterior pela Câmara Municipal, em primeira votação. Kassab defende que qualquer alteração no sistema de rodízio deve ser debatida com muita transparência, porque mexe com toda a população da cidade. Para o prefeito, as pessoas são obrigadas a usar seu carro devido à falta de transporte público adequado, publicou a Folha Online.
O projeto é de autoria do vereador Ricardo Teixeira e prevê que metade dos veículos ficariam impedidos de circular durante uma hora e meia durante a manhã (entre as 7h e as 8h30 ou entre as 8h31 e as 10h) e mais uma hora e meia durante a tarde (entre as 17h e as 18h30 ou entre as 18h30 e as 20h), de segunda a sexta. A determinação da restrição ocorreria de acordo com o final da placa - se é par ou ímpar - e com o ano.
Em anos ímpares, ficariam impedidos de circular de segunda-feira a sexta-feira das 7h às 8h30 e das 17h às 18h30 carros com finais 1, 3, 5, 7 e 9; os carros com placas pares, no mesmo ano, ficariam impedidos de circular das 8h31 às 10h e das 18h30 às 20h. Nos anos pares, os horários de restrição seriam trocados.
A ampliação do rodízio de veículos em São Paulo foi aprovada em primeira votação da Câmara Municipal. O texto deve passar pela segunda votação ainda neste ano para, em seguida, ser encaminhado à mesa do prefeito Gilberto Kassab. O vereador Paulo Fiorilo vê possibilidade de aprovação em segundo turno, mas com poucas chances de regulamentação. "Acordo de lideranças garante a aprovação. Isso não quer dizer que seja sancionado." Para Teixeira, aumentar a restrição é uma forma de adiar a implantação de um pedágio urbano.
Fonte: Folha Online, 7 de dezembro de 2007

Categoria: Cidade


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