Segundo noticiou o Diário do Comércio, os estacionamentos fechados não tinham licença para funcionamento e utilizavam as ruas como pátio de manobra. A Prefeitura informou que, desde outubro, já fechou 19 estacionamentos e ainda briga judicialmente com outros 218, na intenção de fechá-los.
Desde o primeiro semestre de 2006, a Prefeitura de São Paulo tenta fechar os estacionamentos irregulares do Centro da cidade. Mas a operação tem se mostrado difícil, uma vez que, segundo o secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, os proprietários promovem uma constante troca da razão social de seu negócio, ou seja, mudam o nome do estacionamento e seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), o que compromete as ações da fiscalização. A fiscalização vem, multa e notifica o proprietário sobre a necessidade de regularização de seu negócio. Mais tarde, quando as equipes de fiscalização retornam ao endereço anteriormente visitado, encontram um "novo" estabelecimento, reiniciando todo o processo.
Informações da secretaria das Subprefeituras indicam que alguns estacionamentos irregulares chegaram a mudar cinco vezes seu nome fantasia e seu CNPJ, conseguindo impedir seu fechamento. "Ficamos nesse jogo de gato e rato exatamente em função dessa constante troca de razão social e CNPJ", afirmou o secretário Andrea Matarazzo. Como alternativa para os estacionamentos irregulares, técnicos da Prefeitura já avaliam a possibilidade de construção de garagens subterrâneas em vários pontos do Centro expandido. O projeto está sob a responsabilidade da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb).
Fonte: Diário do Comércio, 5 de dezembro de 2007