Foi lançado nos Estados Unidos em 1946 com o nome de Jeep Station Wagon e foi o primeiro veículo do tipo com a carroceria toda em metal, em contrapartida às carrocerias de madeira, então comuns. Com pequenas diferenças, foi produzido também em outros países, como o Japão, onde foi fabricado pela Mitsubishi, com o nome de J37, e a Argentina, onde foi fabricado pela Kaiser e é conhecido como Estanciera. O modelo brasileiro foi redesenhado em 1958 utilizando como inspiração a arquitetura moderna de Brasília, em construção na época. Este desenho acompanhou a Rural até o encerramento de sua produção, em 1977.
No Brasil foram produzidas versões com tração 4X4 e 4X2, com motores a gasolina de seis cilindros em linha e cilindrada de 2.6 ou 3.0 litros (opcional). O motor de 2.6 litros, ou 161 polegadas cúbicas, foi o primeiro motor a gasolina fabricado no Brasil e também equipava outros veículos da fábrica Willys, como o Jeep e o Aero. O motor 3.0, utilizando o mesmo bloco, equipava o Itamaraty. A partir do segundo semestre de 1975, até o final da produção, em 1977, a Rural foi fabricada com motor Ford, denominado OHC, de quatro cilindros e 2.3 litros de cilindrada. Em todas as versões, tinha potência aproximada de 90 hp (cavalos-vapor), adequada à época e características do veículo.
A Rural Willys pode ser considerada "pai" dos atuais utilitários esportivos existentes, pois era um veículo com espaço para a família, mas robusto e com vocações off-road.
Em 1961 entrou em linha a versão picape da Rural, chamada de Pick-up Willys ou Pick-up Jeep e, posteriormente, F-75. A versão militar, amplamente utilizada pelas Forças Armadas do Brasil, denominava-se F-85. Na Argentina, este modelo foi conhecido como Baqueano. Tal como o Jeep, a F-75 manteve-se em produção pela Ford do Brasil até 1983.
Fonte: Wikipédia, agosto de 2010