Consórcio é como se fosse uma poupança coletiva. Por exemplo, numa administradora, um grupo de 200 pessoas entra num consórcio de um carro de R$ 32.500, a pagar em 60 meses.
Cada um paga pouco mais de R$ 655 por mês. Com o total, a administradora entrega três carros por mês: um por sorteio e dois para quem der os lances mais altos. Ninguém é obrigado a dar lances. Se quiser, espera ser sorteado.
Tem cada vez mais gente interessada em consórcio. A maioria quer carro novo ou casa própria. Agora existe um outro tipo de consórcio que está em franca expansão, o de serviços, dos mais variados, para o consumidor poder planejar viagens, cursos, festas de aniversário, casamento, formatura e até cirurgias plásticas.
O dinheiro de um financiamento normal sai de imediato, mas tem taxas de juros altas, diferente dos consórcios. Quem quer fazer um não pode ter pressa. "Hoje temos prazos médios de automóveis de 60 meses e, de imóveis, de 150 meses. É um consumidor que realmente está disposto a assumir parcelas de longo prazo", explica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (Abac).
A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios orienta os consumidores para a compra segura de um consórcio.
Fonte: Jornal Hoje (TV Globo), 13 de agosto de 2010