Pelo projeto, às segundas ficam impedidos carros com finais 1, 2, 3 e 4. Às terças, 5, 6, 7 e 8. Às quartas, 9, 0, l e 2. Às quintas, 3,4,5 e 6 e, às sextas, 7, 8, 9 e 0. A medida pode parecer a salvação para o trânsito caótico de São Paulo, mas é criticada por especialistas e políticos. Teixeira diz que não fez estudos específicos para apresentar o projeto, mas se baseou nos 30 anos de experiência em seu trabalho na CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Para o especialista em transportes e professor de engenharia civil da FEI Creso de Franco Peixoto, a medida só encobre o problema estrutural da cidade: falta de investimento em transporte de massa. Peixoto acredita que os motoristas comprarão carros velhos para usar em dias de rodízio, o que pode causar mais prejuízo ao meio ambiente e ao trânsito.
O projeto ainda prevê proibição de caminhões, de carga e descarga e de estacionamento de veículos no centro expandido, além de alteração no horário dos comércios da região.
O prefeito Gilberto Kassab afirmou que vai analisar a proposta.
Fonte: Agora São Paulo, 2 de dezembro de 2009