Sobre a pavimentação, foram consideradas em estado crítico 54,2% das estradas federais e estaduais. Outras 63,9% apresentaram problemas de sinalização. Em 46,3% delas não havia acostamento e outras 13,1% tinham placas encobertas pelo mato.
Condição das estradas
Região Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Norte 11,7% 28,3% 53,7% 5,1% 1,3%
Nordeste 12,7% 20,1% 45,4% 13,2% 8,6%
Centro-Oeste 4,1% 20,5% 52,8% 14,6% 7,9%
Sudeste 4,7% 11,3% 38,2% 19,1% 26,6%
Sul 2,1% 11,6% 44,1% 30,9% 11,3%
Além disso, quase 90% das rodovias analisadas têm pista simples de mão dupla. Na avaliação da CNT, ao menos 30% delas precisariam ser duplicadas, para melhorar a circulação e reduzir o risco de acidentes.
As piores estradas estão na região Norte. Mais de 90% das estradas apresentam más condições. A situação mais crítica é no Amazonas, que tem toda a malha rodoviária considerada como regular, péssima ou ruim. Em seguida, está o Acre, que tem 98,7% das estradas em condições precárias. Roraima foi o que teve a maior parte das estradas avaliadas como ruins (43,6%) - a BR-210 foi considerada a pior estrada no Estado.
Investimentos
O presidente da confederação, Clésio Andrade, afirmou que o investimento necessário para melhorar as rodovias que atualmente são classificadas como "ruim" ou "péssima" chegaria a R$ 32 bilhões. O montante está acima do total investido pelo governo Lula ao longo de sete anos: R$ 23 bilhões, de acordo com a CNT.
Fonte: UOL Notícias, 28 de outubro de 2009